Boa Nova, município do sudoeste baiano, com uma temperatura média de 24ºC, apresentava no ano de 2004 uma população de 24.155 habitantes, espalhados por uma área de 1.348 km², onde predomina a agricultura e a pecuária.
O primeiro nome de Boa Nova era Boca do Mato. O nome Boa Nova surgiu mais ou menos em 1860, quando, ao passar por essa região, certo frade que voltando de uma missão na vila de Vitória da Conquista se perdeu nas selvas, sendo socorrido por moradores da terra. Em recompensa o frade ofereceu aos moradores uma estampa de Nossa Senhora da Boa Nova, pedindo que construísse no local uma capela. O fazendeiro Antonio Coelho Sampaio, seu genro e um dos filhos João Gonçalves Costa, foi quem se encarregou disto. Foi seu primeiro vigário o Padre Exupério de Souza Gomes. O município de Boa Nova foi elevado a cidade no dia 6 de Agosto de 1921. Os primeiros exploradores da região foram André da Rocha Pinto, João da Silva Guimarães e seu genro, capitão-mor João Gonçalves da Costa.
A região rica em rios, cachoeiras, grutas e uma variedade de vegetações e espécies animais. O gravatazeiro, uma ave endêmica da Mata de Cipó é encontrada nas matas da região.
Dentro os distritos que compõem o município, destaca-se o Valentim, pela tradicional feira livre dominical, situado na Zona da Mata, e no outro extremo o Penachinho, localizado na Zona da Caatinga.