Na ONU, Dilma fala sobre crise mundial


     A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, abriu nesta quarta-feira (21/09) a 66ª Assemblaia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Ela destacou o fato de ser a primeira mulher a inaugurar a sessão extraordinária e focou seu discurso na crise econômica mundial e no pedido para a criação de um Estado palestino. “Uma voz feminina inaugura a assembléia geral. É a voz da democracia e da igualdade nessa tribuna, que tem o compromisso de ser a mais representativa do mundo”, afirmou a presidente. 
     O mundo vive um momento extremamente delicado e, ao mesmo tempo, uma oportunidade histórica. Se não controlada, a crise econômica pode causar danos", disse Dilma, lembrando que há 44 milhões de desempregados na Europa e 14 milhões nos Estados Unidos.
      Ou nos unimos todos e saímos juntos vencedores, ou saímos derrotados. Menos importante é saber quem são os causadores. Essa crise é séria demais para ser administrada por alguns poucos países. Não é por falta de recursos que os líderes de países desenvolvidos ainda não encontraram uma solução. É falta de recursos políticos e clareza de ideias", analisou a presidente.
     Para Dilma, a prioridade deve ser solucionar o problema dos países em crise de dívida soberana. “Os países mais desenvolvidos devem praticar políticas coordenadas e os emergentes podem ajudar”, afirmou. Dilma também defendeu a regulamentação do sistema financeiro e o fim do protecionismo.

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